segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Lutero - Pai dos Protestantes!


Por Jan Willem van der Hoeven

Esta abordagem real sobre Lutero é para esclarecer os cristãos sobre a atitude tomada por um homem influente na época e fundador do Movimento Reformista Cristão, contra um Povo e o que a Bíblia Cristã menciona sobre todas as acções tomadas contra esse Povo - os Judeus - "Pergunto, pois: terá Deus, porventura, rejeitado o seu povo? De modo nenhum! " (Romanos 11.1).
Em 1523, Martin Lutero escreveu:
Talvez eu consiga atrair alguns judeus para a fé cristã, pois os papas, bispos, sofistas e monges... até agora os têm tratado tão mal que... se eu fosse judeu e visse esses idiotas, estabelecendo normas e ensinando a religião cristã, eu preferiria ser um porco a ser cristão. Pois esses homens trataram os judeus como cães, e não como seres humanos. [1]
Esta declaração foi feita no início do período da Reforma, quando Lutero ainda era muito jovem. Nos anos seguintes, entretanto, ele ficaria cada vez mais irritado com o facto de que os judeus, ao lado de quem ele se colocara contra os preconceitos da Igreja Católica Romana, recusavam terminantemente a se converter ao Cristianismo.
Vinte anos mais tarde, amargurado e desapontado, Lutero escreveu estas palavras inacreditáveis a respeito do povo que um dia defendera:
Em primeiro lugar, as suas sinagogas deveriam ser queimadas... Em segundo lugar, as suas casas também deveriam ser demolidas e arrasadas... Em terceiro, os seus livros de oração e Talmudes deveriam ser confiscados... Em quarto, os rabinos deveriam ser proibidos de ensinar, sob pena de morte... Em quinto lugar, os passaportes e privilégios de viagem deveriam ser absolutamente vetados aos judeus... Em sexto, eles deveriam ser proibidos de praticar a agiotagem [cobrança de juros extorsivos sobre empréstimos]... Em sétimo lugar, os judeus e judias jovens e fortes deveriam pôr a mão na debulhadeira, no machado, na enxada, na pá, na roca e no fuso para ganhar o seu pão no suor do seu rosto... Deveríamos banir os vis preguiçosos de nossa sociedade ... Portanto, fora com eles...
Resumindo, caros príncipes e nobres que têm judeus em seus domínios, se este meu conselho não vos serve, encontrai solução melhor, para que vós e nós possamos ver-nos livres dessa insuportável carga infernal – os judeus. [2]
Com essas palavras, e a atitude assustadora por trás delas, o alemão Lutero lançou os fundamentos do anti-semitismo do Terceiro Reich. Muitos de seus compatriotas puderam afirmar, séculos depois, que estavam seguindo a orientação de Lutero ao incendiarem sinagogas judaicas durante a Kristallnacht ["Noite dos Cristais"], episódio que se tornou o ponto de partida para acontecimentos muito piores [durante o tempo do nazismo].
Com razão, o Dr. Michael Brown, pergunta:
Seria possível que [...] um homem cujos escritos deflagraram a Reforma Protestante, [...] e que as suas palavras tivessem ajudado a atiçar as chamas dos fornos de extermínio nazista? [3]
Em seu livro Why the Jews [Por Que os Judeus?], Dennis Prager e Joseph Telushkin escrevem:
[...] os escritos posteriores de Lutero, atacando os judeus, eram tão virulentos que os nazistas os citavam frequentemente. De facto, Julius Streicher argumentou durante a sua defesa no julgamento de Nuremberg que nunca havia dito nada sobre os judeus que Martin Lutero não tivesse dito 400 anos antes. [4]
O próprio Hitler considerou Lutero uma das três maiores figuras da Alemanha, juntamente com Frederico, "o Grande", e Richard Wagner. [5]
Ao executarem seu primeiro massacre em larga escala, em 9 de novembro de 1938, no qual destruíram quase todas as sinagogas da Alemanha e assassinaram trinta e cinco judeus, os nazistas anunciaram que a perseguição era uma homenagem ao aniversário de Martin Lutero.[6]
Portanto, nos seus últimos anos de vida, Martin Lutero pode ter abortado o efeito da Reforma que ele mesmo havia iniciado, por causa do seu ódio e dos seus discursos amargos contra o mesmo povo que nos legou as Escrituras.
Tudo isso é extremamente triste e deve servir-nos de alerta, pois o que ocorreu a este homem, pode acontecer com qualquer um de nós, no que se refere aos judeus – o povo de D´us.
Lutero deveria ter prestado mais atenção às palavras de Paulo em sua Epístola aos Romanos (como todos nós devemos), que ele conhecia tão bem: "Pergunto, pois: terá Deus, porventura, rejeitado o seu povo? De modo nenhum! " (Romanos 11.1).
Portanto, talvez a arrogância e a cegueira que se verificam nos dias de hoje em relação ao plano e propósito final de Deus para com O Seu povo, os judeus, sejam piores que a cegueira e o anti-semitismo da maior parte dos membros da igreja no passado, inclusive de Lutero, pois, enquanto eles viveram no período da dispersão dos judeus, nós vivemos no período da reunião de Israel.
Poderíamos dizer que, em sentido bíblico, a dispersão dos judeus sempre teve uma conotação negativa como juízo de Deus sobre O Seu povo. Mas, da mesma forma, a sua reunião tem uma conotação positiva, pois o que permite aos judeus retornarem ao seu lar é o amor de D´us e A Sua fidelidade para com eles. Desse modo, a atitude crítica e muitas vezes anti-semita que a igreja de hoje adopta em relação a Israel é ainda mais condenável do que a de Lutero.
Isso nos faz lembrar as seguintes palavras: "Assim diz o Senhor dos Exércitos: Com grande empenho, estou zelando por Jerusalém e por Sião. E, com grande indignação, estou irado contra as nações que vivem confiantes; porque eu estava um pouco indignado, e elas agravaram o mal. Portanto, assim diz o Senhor: Voltei-me para Jerusalém com misericórdia; a minha casa nela será edificada... As minhas cidades ainda transbordarão de bens; o Senhor ainda consolará a Sião e ainda escolherá a Jerusalém" (Zacarias 1.14-17).
E também: "Ouvi a palavra do Senhor, ó nações, e anunciai nas terras longínquas do mar, e dizei: Aquele que espalhou a Israel o congregará e o guardará, como o pastor, ao seu rebanho" (Jeremias 31.10). "Não temas, pois, servo meu, Jacó, diz o Senhor, nem te espantes, ó Israel; pois eis que te livrarei das terras de longe e à tua descendência, da terra do exílio; Jacó voltará e ficará tranquilo e em sossego; e não haverá quem o atemorize. Porque eu sou contigo, diz o Senhor, para salvar-te; por isso, darei cabo de todas as nações entre as quais te espalhei; de ti, porém, não darei cabo, mas castigar-te-ei em justa medida e de todo não te inocentarei" (Jeremias 30.10-11).
Portanto, fica claro que, assim como Deus disse que O Seu povo seria espalhado, Ele também afirmou que haveria um dia em que eles seriam novamente reunidos na terra que lhe havia prometido. O salmista anteviu que, assim como houve um período de desfavorecimento, chegaria também o dia em que Israel voltaria a desfrutar do favor de Deus: "Levantar-te-ás e terás piedade de Sião; é tempo de te compadeceres dela, e já é vinda a sua hora" (Salmo 102.13).
Como é triste ver que um dos pais da Reforma estava cego para esta verdade e acabou voltando-se ferozmente contra os judeus.
Desse modo, por causa do seu próprio preconceito anti-semita, Lutero – cuja Reforma partiu de uma rebelião contra a influência pagã de Roma sobre a fé cristã – foi incapaz de levar a igreja de volta às suas raízes judaicas e à sua origem em Jerusalém.
Portanto, Lutero abortou a Reforma da qual tanto desejava ser instrumento. Em vez de afastar a igreja das influências pagãs de Roma e fazê-la retornar às suas origens bíblicas em Jerusalém – onde a igreja verdadeira está arraigada e enxertada – ele tirou-a da direcção de Roma e apontou-a na direcção de Genebra. E, hoje em dia, com Israel habitando novamente na sua terra, pela fidelidade de Deus, a atitude arrogante e crítica da maior parte da igreja em relação a Israel demonstra que ela está mais longe do que nunca de Jerusalém. Enquanto isso, Genebra voltou às suas origens, em nome de um falso espírito ecuménico que devorará os frutos da Reforma numa igreja mundial unida, cuja capital será Roma.
Com os judeus agora de volta à sua terra e prontos para entrar no período mais abençoado da sua história, num claro cumprimento das repetidas promessas de Deus, alguém poderia pensar que a igreja, cônscia do seu vergonhoso passado em relação ao povo judeu, estaria desejosa de consertar-se, de todo o coração, demonstrando amor e misericórdia, dando apoio e orando por esse povo. Mas, longe disso! A maioria das igrejas tem estado a emitir declarações oficiais em relação aos judeus reunidos na sua terra mostrando que o anti-semitismo "cristão" do passado está mais vivo do que nunca, com uma diferença: agora ele se dirige contra o povo judeu na sua terra e recebe o nome de anti-sionismo.
O capítulo sobre anti-semitismo, anti-sionista do livro de Prager e Telushkin mostra com clareza que não existe nenhuma diferença real entre essas duas posturas:
Durante a sua longa história, o judaísmo tem defendido a ideia de que a nacionalidade judaica constitui a base do judaísmo, juntamente com D´us e a Torá. Como está escrito num antigo texto judaico, "Deus, Torá e Israel são um". A autodefinição dos judeus como uma nação com pátria em Israel não é uma nova crença política dos judeus contemporâneos, mas a essência do judaísmo, desde os tempos bíblicos. [7]
É quase inacreditável o modo como igrejas e os cristãos genuínos de hoje – a exemplo do que fez Lutero no passado – censuram e criticam violentamente o povo de Israel, quando a Bíblia em que eles afirmam crer não deixa a menor dúvida acerca das intenções de D´us para com O Seu povo, repetindo diversas vezes a mesma afirmação: após um período de dispersão, Ele o reunirá novamente na terra que prometeu dar-lhes em possessão eterna.
O facto de até mesmo cristãos verdadeiros terem a ousadia de emitir declarações anti israelitas faz com que se pergunte: será que o erro de Lutero ( em se ter voltado contra os judeus), não influenciou os cristãos genuínos de hoje contra os claros ensinamentos da Bíblia, em que afirmam crer?
Lutero sucumbiu às influências de sua época e acreditou na calúnia de que os judeus estavam tramando em envenenar os cristãos, como demonstrou ao escrever:
Se eles [os judeus] pudessem matar-nos, o fariam alegremente, sim, e muitas vezes o fazem, principalmente os que professam a medicina... [8]
Do mesmo modo, alguns cristãos de hoje não hesitam em repetir, deliciados, todas as mentiras e invenções contra os israelitas, que os muçulmanos e inimigos de Israel espalham em qualquer lugar do mundo, aceitando-as prontamente como factos comprovados, e não como distorções maldosas do que realmente está ocorrendo. Um bom exemplo é o rebuliço gerado entre os cristãos em geral, e até entre cristãos amigos de Israel, pela proposta de um projecto de lei anti-missionário. Esse projecto não conta sequer com o apoio do governo israelita, como fica claro numa carta do então primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, recebida por um colega meu:
Gostaria de assegurar-lhe que esse projecto de lei não tem o apoio do governo de Israel. Ele foi apresentado como uma proposta particular de alguns membros, pelas mãos de Nissim Zvilli, do Partido Trabalhista, e do rabino Moshe Gafni, do partido YaHadut HaTorah. Com menos de trinta membros do Knesset [o parlamento israelense] presentes na sessão, o projecto conseguiu aprovação numa leitura preliminar. Entretanto, para ser sancionado como lei, precisa de ser aprovado em três outras audiências. O governo é terminantemente contra esse projecto e não poupará esforços para que ele não seja aprovado. [9]
Por sua vez, como lemos num artigo de Yossi Klein HaLevi publicado no Jerusalem Report, a Autoridade Palestina não tem pudores de dizer que, perante as suas leis e costumes, o acto dum cristão levar um muçulmano para o Cristianismo é considerado crime. Isso foi evidenciado no caso de Muhammed Bak’r, um ex-muçulmano que, depois de aceitar o cristianismo, levou quatro outros muçulmanos a se converterem ao cristianismo e, por isso, foi preso e torturado pelas autoridades palestinas.
O mesmo destino teve Shakr Saleh, um muçulmano que se entregou ao cristianismo há alguns anos e agora vive escondido após ter sido arrancado da sua casa, sequestrado, interrogado e torturado pelos "polícias" palestinos de Jibril Rajoub, em Jericó.
Segundo um recente comunicado cristão à imprensa:
Bak’r é a mais recente vítima da campanha empreendida oficialmente pela Autoridade Palestina com o intuito de perseguir ex-muçulmanos que se converteram à fé cristã para desestimular novas conversões. De acordo com a lei islâmica, converter-se a outra religião é crime punível com a morte. [10]
Diante disso, é chocante ouvir o clamor de cristãos do mundo inteiro contra Israel por causa de uma lei que ainda nem foi aprovada, enquanto não se ouve quase nenhum murmúrio pelos pobres cristãos palestinos torturados e ameaçados de morte por seus próprios compatriotas. Isso realmente é muito estranho.
Deveríamos ler novamente os relatos sobre os gritos aterradores de muitos cristãos, homens e mulheres, que foram mortos, mutilados e violentados pelos asseclas de Arafat, durante os anos em que este exerceu o seu brutal reino de terror no Líbano. Assim saberíamos qual – ou quem – é a principal ameaça à comunidade cristã palestina. Não se trata de Israel!
Vejamos alguns relatos:
1. Testemunhando numa audiência diante da sub-comissão de Relações Exteriores do Senado dos EUA sobre perseguições religiosas no Médio Oriente, em 1º de maio, a escritora Bat Ye’or declarou:
O século XIX – até mesmo após a I Guerra Mundial – foi um período traumático marcado pelo genocídio de cristãos em massacres que se estenderam desde os Balcãs (Grécia, Sérvia, Bulgária) até à Arménia e o Médio Oriente. Nesse contexto de morte, os cristãos orientais conceberam, em finais do século XIX, a doutrina da simbiose islâmico-cristã numa tentativa desesperada de se protegerem contra o terror e a escravidão. Essa doutrina – que também incluía o anti-sionismo – tinha muitas facetas, tanto políticas quanto religiosas. No fim de contas, os seus resultados foram, na sua maioria, negativos.
Essa doutrina, que ainda tem seguidores nos dias de hoje, é responsável pelo silêncio geral em relação à tragédia permanente em que vivem os cristãos orientais. Qualquer menção da jihad e das perseguições de cristãos pelos muçulmanos era assunto tabu, porque não fazia sentido denunciar a perseguição e, simultaneamente, proclamar a existência de uma pretensa simbiose islâmico-cristã, desde o passado até aos dias de hoje. É nesse casulo de mentiras e de silêncio deliberadamente imposto, firmemente apoiado pelas igrejas, os governos e a imprensa – cada um por suas próprias razões – que a perseguição de cristãos pôde desenvolver-se livremente durante este século até ao presente momento, quase sem obstáculos. [11]

Isaías Capítulo 44 - Sobre o deus carpinteiro

A narração começa...
Contudo, ouve agora, ó Jacob, Meu servo; ó Israel a quem escolhi. (Is 44:1)
Eu sou o primeiro e Eu sou o último, e não existe D'us além de Mim! (Is 44:6)
...tudo que foi feito desde que este povo antigo escolhi. (Is 44:7)


A pergunta.
Porventura há outro D'us alem de Mim? (Is 44:8)

A resposta.
Não! Não há outra rocha. (Is 44:8)
Não existe espaço para outros deuses ou salvadores.

Nenhuma outra conheço, nem conhecereis.(Is 44:8)
'Nem conhecereis' afirma que não existirá nenhum outro deus, não existe esta possibilidade pois, Ele é único. Vários deuses, trindade, Jesus, de Nazaré etc não faz parte do Judaísmo.

Depois de deixar patente que não pode existir outro deus, continua a profecia sobre o evento do falso "messias":

Cobertos de vergonha ficarão todos que se tornaram seus adeptos.(Is 44:11)
Se refere a Era Messiânica quando o Messias - único e verdadeiro - triunfar e resgatar os judeus e as nações para servir a um verdadeiro D'us, único e indivisível.

Venham todos e raciocinem (Is 44:11)
Conclama ás pessoas a pensarem naquilo que idolatram como "messias" ou deus - Jesus, de Nazaré.

...temerão então somente ao Eterno (Is 44:11)
Para que se arrependam e faça teshuvá.

Se envergonharão de suas ações (Is 44:11)
Isto já acontece hoje com muitos judeus resgatados de seitas missionárias messiânicas-evangélicas do tipo Jews for Jesus etc. Judeus que participaram deste tipo de fraude e retornam ao Eterno (normalmente mais fortalecidos no seu Judaísmo) envergonham-se de terem participado de tamanha fraude.

O carpinteiro estende um cordel e com um burril esboça uma imagem. (Is 44:13)
Quem é o carpinteiro? Não é necessário dizer.

A imagem de Jesus, de Nazaré, em uma cruz de madeira, que é ainda hoje objeto de adoração para milhões de cristãos. Outros não adoram a imagem da cruz de madeira mas, adoram aquele que nela foi colocado, um 'esboço de sua imagem' na madeira, o deus carpinteiro como diz a profecia (de Isaias), o deus da madeira (pau) como nos alerta a Torá em Devarim (Deuteronomio) 28:60.

A cruz de madeira, exposta em diversos templos para onde cerca de um bilhão e seiscentos milhões de cristãos (católicos e ortodoxos russos e gregos) se prostram, como os antigos idólatras se prostravam para seus deuses, fazendo assim, da cruz, um deus.

Salva-me porque tu és meu deus' (Is 44:17)
Sim, quantos se curvam diante da cruz e do carpinteiro procurando, pedindo, gritando e implorando salvação ?

Não percebem, não entendem, porque seus olhos estão obliterados e não conseguem enxergar (Is 44:19)
Não precisamos debater, aqui, o fanatismo religioso de (boa) parte dos adoradores do carpinteiro predito por Isaías neste capítulo 44, que chegam ao extremo de mentir que são judeus.

Muitos judeus, infelizmente, não conseguem enxergar e entender a falsidade que praticam, mas isto também consta (aqui) da profecia.

No passado (não muito distante) quantos cristãos obliterados não conseguiam entender e perceber que os judeus não podem adorar outro deus que não seja o D'us de Israel. E diante desta cegueira em seus olhos, quantas barbaridades foram cometidas contra os judeus?

Não entendem! Nenhum deles cai em si, pois não tem a capacidade de raciocinar (Is 44:19)
Isto fica claro quando missionários messiânicos (cristãos-hebreus, judeus-cristãos, falsos judeus, judeus sem judaismo etc) são confrontados com as distorções praticadas pelos livros dos crentes no carpinteiro para cima das escrituras Hebraicas e, mesmo assim, "nenhum deles cai em si".

Ajoelhar-me-ei ante o tronco de uma árvore? (Is 44:19)
A cruz, onde o carpinteiro foi cruxificado pelos romanos era feita de que? Madeira ou seja, "o tronco de uma árvore". Vocês vão se ajoelhar pra uma tronco de madeira? - pergunta o profeta, alertando sobre a transgressão que este ato em sí incorre. E hoje, quantas pessoas se ajoelham para o "tronco de uma árvore", incluindo aí, infelizmente, muitos judeus.

...e seu coração, equivocado como está, não lhe permite encaminhar-se para a salvação, (Is 44:20)
Os crentes no deus carpinteiro não conseguirão (e realmente a maioria não consegue) se desvencilhar desta adoração. Porém o profeta alerta, esta adoração não 'encaminha para salvação'.


Não estarei confiando em mentiras? (Is 44:20)
Aqui uma pergunta de sentido retórico. A salvação pregada pelo deus carpinteiro é realmente uma salvação? Mas salvar você judeu de que? Você já está condenado e não te avisaram? Na verdade, este verso do capítulo 44, é um aviso sobre a invenção cristã do pecado original. Uma tese totalmente anti-bíblica e longe da cultura da Torá mas, totalmente alinhada com a cultura helênica.

Que D'us injusto seria o D'us de Israel se todos nós já estamos condenados. Esta é a visão dos adoradores do carpinteiro (incluindo, infelizmente, judeus), mas tudo isto está muito longe da Torá pois, D'us estabeleceu que pelos seus atos negativos, cada ser, (obviamente se houverem), por eles responderá.

Lembra-te destas coisas, ó Jacob, porque tu és Meu servo, ó Israel! (Is 44:21)
Eu te formei para ser Meu servo; não Me esqueças, ó Israel. (Is 44:21)

O profeta avisa aos israelitas para que não esqueçam de D'us e seu pacto, para não servir a um novo deus de um novo testamento; e exprime quem é o verdadeiro servo.
Milhares de judeus ao longo da história morreram por negar o deus carpinteiro pois conheciam esta profecia de Isaías.

Eu sou o Eterno, que cria todas as coisas, que sozinho expandiu os céus e estendeu a terra: (Is 44:24)
Alertando que não tem parceiros nem espaço para uma unidade de três, uma trindade. Somente ele, sem essa de deus pais, deus filho, deus espirito santo, deus da madeira, deus da cruz etc.

Neste verso fica bem explícito que o carpinteiro diria que sem ele ninguem chega ao pai ou encontra a salvação, quando prediz e informa que isto seria uma mentira visto que Eu sou o Eterno, que cria todas as coisas, que sozinho expandiu...


- e sobre o Templo: 'ele será restabelecido' (Is 44:28)
Aqui, um aviso sobre a invenção cristã de sacrifício perfeito, que em última análise é um sacrifício humano. Tudo anti-bíblico, tudo sem origem e sem base na cultura da Torá mas, amplamente alinhado com diversas culturas como romana, grega e etc, onde seres humanos eram sacrificados para salvarem outros. Isaias diz claramente que essa coisa de sacrificio na cruz será uma mentira pois, os templo com seus sacrifícios será reestabelecido.

O Messias não pode ser um sacrifício, ele estabelecerá o sistema de sacrfícios com a reconstrução do Templo, uma das tarefas messiânicas também preditas, aqui, neste verso pelo profeta Isaías.

O Messias não vem para nos salvar de nosso pecados, esta teologia é anti-Torá, o Messias virá quando estivermos curados de nossos vícios, nos tornando cada dia pessoas melhores, e não sendo bandido a vida toda, e depois, pedir salvação e pronto. Não é assim!

Daniel cap. 8 ver 11 a 14

11- E se engrandeceu até ao principe do exercito; e por ele foi tirado o continuo sacrificio, e o lugar do seu santuario foi lançado por terra. 12 E um exército foi dado contra o sacrifício contínuo, por causa da transgressäo; e lançou a verdade por terra, e o fez, e prosperou. 13 E depois, ouvi um santo que falava; e disse o outro santo aquele que falava: até quando durará a visão do continuo sacrificio e da transgressão assoladora, para que seja entregue o santuario e o exercito , afim de serem pisados?. 14- E ele me disse : até duas mil trezentas tardes e manhas; e o santuario será purificado.

Quem foi que cuidou de mudar a palavra de Adonay (e lançou a verdade por terra, e o fez, e prosperou.)? Quem foi que disse que quem veio antes dele era ladrão e assaltante? JESUS NAZARENO


domingo, 30 de dezembro de 2007

PORQUE NÃO ACREDITO EM JESUS E NO NOVO TESTAMENTO

O Nascimento
a) Mateus
Segundo o Livro de Mateus Jesus nasceu em belém e foi visitado por misteriosos magos que nunca mais foram citados, o evangelho diz que José e Maria eram naturais de Belém, pois ao voltar do Egito ele ouviu que Arquelau reinava na Judeia em Lugar de Herodes e teve medo, então por ter sido avisado em sonhos “se retirou para as montanhas da Galiléia” e “foi morar numa cidade chamada Nazaré”, notem que segundo Mateus eles não eram de Nazaré e só foram morar lá depois da matança de crianças e da fuga para o Egito, dois episódios importantíssimos que os outros 3 evangelistas esqueceram de citar, sem contar da matança que não está narrada por nenhum outro historiador da época.
b) Marcos
Em Marcos Jesus aparece em Nazaré, e ele é chamado de Galileu, nada dele ter nascido em belém, nada de fuga do egito e nada de matança, sendo o nascimento em Belém uma das mais importantes profecias messiânicas porque marcos não a citou?, talves pelo fato mais coerente ele era de Nazaré.
c) Lucas
Lucas já muda a história de Mateus, parece que Lucas gotava de fazer isso, em seu evangelho ele apresenta José como Galileu, que só estava em Belém por conta de um censo que somente Lucas sabe que existiu, pois nenhum evangelista nem historiador mencionou tal censo, todos sabemos que o censo serve para contar as pessoas de determinado local e que isso melhora a coletas de impostos, mas ninguém explica a incoerência de mudar populações inteiras somente para contalas longe de suas casas e fontes de renda, em Lucas quem visita o menino Jesus são os Pastores, pois os magos não são nem citados, e novamente nada de matança de crianças nem fuga pro egito.
d) João
Jesus surge em Caná, na Galiléia e Cafarnaum (Kfar-Naum) Aldeia de Naum é frequentemente citada como “sua casa” e ele também é chamado de Jesus de Nazaré, nada de Bélem, nada de Matança, nada de fuga pro egito e também nada do censo que só Lucas viu.

As histórias narradas no 4 evangelhos são completamente contraditórias até aqui, e uma análise desapaixonada e sem idéias pré-concebidas, fica fácil ver que nada corresponde aos fatos.

Milagres
O ponto de vista não é desacreditar os milagres, pois em toda a história judaica eles aconteceram, e creio que não seja necessário cita-los novamente, e quando falamos de milagres não existe milagre fácil ou milagre difícil, mas os padres que montaram o NT decidiram excluir os Evangelhos em que Jesus praticava “milagrões”, por exemplo um dos evangelhos dizia que ele fez um pássaro de barro soprou e o pássaro saiu voando, mas os padres acharam demais e excluiram este evangelho, se não me engano esta história também é repetida no Alcorão, mas devo chamar a atenção que os tais milagres também não são uma unanimidade entre os 4 evangelhos, apenas uma das multiplicações de pães é citada nos quatro (com excessão da ressurreição que veremos adiante) e o que mais chama a atenção é a ressurreição de Lázaro, talvez este tenha sido o mais “poderoso” milagre de Jesus, mas três evangelistas novamente “esqueceram” de cita-lo.

12 apóstolos

Notem que as únicas listas de apóstolos exatamente iguais, são as de Mateus e Marcos, em Lucas aparece um “Judas Filho de Tiago” que a tradição atribuiu como sendo “Tadeu” mas em Meteus lêmos claramente que Lebeu era chamado Tadeu, e não Judas. Em João a situação fica pior, pois apesar do evangelista citar 12 apostolos na ceia ele não dá nome a todos eles, e ainda apresenta um novo personagem chamado Natanael, a quem a igreja por tradição atribiu como sendo Bartolomeu, mas sem prova no NT, vamos considerar o Judas (2) como sendo o Filho de Tiago de Lucas, mesmo assim nota-se que nem os pilares da igreja, os 12 Apóstolos são uma unanimidade

Moisés e Elias
Uma das profecias referente ao Messias sera a vinda de Elias, o que os Cristãos alegam ter se cumprido em João Batista, mas todos sabemos o que o próprio João Batista diz a respeito disso: “És tu Elias?... Não, não sou” é obvio que não era, e mesmo se a reencarnação fosse algo citado na Tanakh (coisa que não é) isso seria impossível, pois Elias não morreu, e já falando em reencarnação e coisas do tipo, ninguém ainda conseguiu explicar o que Moisés estava fazendo lá no monte da transfiguração. Moisés estava e está Morto, para refrescar a memória de alguns vou copiar aqui um versículo: “Assim, morreu ali Moisés, servo do SENHOR, na terra de Moabe, conforme a palavra do SENHOR Deut 34:5”, leram bem SEGUNDO A PALAVRA DO SENHOR. Então qualquer coisa que vá contra a palvra de D-us não é de D-us, isso inclui o NT.

Crucificação
Pelo menos todos os 4 concordam que Jesus foi crucificado, mas mesmo aqui há contradições, Mateus e Marcos dizem que os ladrões amaldiçoavam Jesus e foi assim até morrerem, mas Lucas (pra variar) discorda, aqui é narrada a bela história do ladrão arrependido, onde ele aceita Jesus etc..., outro caso que chama a atenção é que as ultimas palavras de Jesus na cruz também não são unanimidade, em Mateus e Marcos ele diz “Eli, Eli, Lama Sabactani” (D-us meu, D-us meu, porque me desamparaste) da um grande grito e morre, em Lucas as trevas e o véu rasgado vieram antes da morte, e suas ultimas palavras foram “Pai em tuas mão entrego meu espírito” e morre, já em João suas ultimas palavras foram “Está Consumado” e morreu, notem que não ouve fenômenos como trevas ou terremoto.

Ressurreição

1:MATEUS 28
1 No fim do sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro.
2 E eis que houvera um grande terremoto; pois um anjo do Senhor descera do céu e, chegando-se, removera a pedra e estava sentado sobre ela.
3 O seu aspecto era como um relâmpago, e as suas vestes brancas como a neve.
4 E de medo dele tremeram os guardas, e ficaram como mortos.
5 Mas o anjo disse às mulheres: Não temais vós; pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado.
6 Não está aqui, porque ressurgiu, como ele disse. Vinde, vede o lugar onde jazia;
7 e ide depressa, e dizei aos seus discípulos que ressurgiu dos mortos; e eis que vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis. Eis que vo-lo tenho dito.
8 E, partindo elas pressurosamente do sepulcro, com temor e grande alegria, correram a anunciá-lo aos discípulos.
9 E eis que Jesus lhes veio ao encontro, dizendo: Salve. E elas, aproximando-se, abraçaram-lhe os pés, e o adoraram.
10 Então lhes disse Jesus: Não temais; ide dizer a meus irmãos que vão para a Galiléia; ali me verão.

MARCOS 16
1 Ora, passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo.
2 E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro muito cedo, ao levantar do sol.
3 E diziam umas às outras: Quem nos revolverá a pedra da porta do sepulcro?
4 Mas, levantando os olhos, notaram que a pedra, que era muito grande, já estava revolvida;
5 e entrando no sepulcro, viram um moço sentado à direita, vestido de alvo manto; e ficaram atemorizadas.
6 Ele, porém, lhes disse: Não vos atemorizeis; buscais a Jesus, o nazareno, que foi crucificado; ele ressurgiu; não está aqui; eis o lugar onde o puseram.
7 Mas ide, dizei a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis, como ele vos disse.
8 E, saindo elas, fugiram do sepulcro, porque estavam possuídas de medo e assombro; e não disseram nada a ninguém, porque temiam.
9 [Ora, havendo Jesus ressurgido cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios.
10 Foi ela anunciá-lo aos que haviam andado com ele, os quais estavam tristes e chorando;
11 e ouvindo eles que vivia, e que tinha sido visto por ela, não o creram.
12 Depois disso manifestou-se sob outra forma a dois deles que iam de caminho para o campo,
13 os quais foram anunciá-lo aos outros; mas nem a estes deram crédito.
14 Por último, então, apareceu aos onze, estando eles reclinados à mesa, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem dado crédito aos que o tinham visto já ressurgido.

LUCAS 24
1 Mas já no primeiro dia da semana, bem de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado.
2 E acharam a pedra revolvida do sepulcro.
3 Entrando, porém, não acharam o corpo do Senhor Jesus.
4 E, estando elas perplexas a esse respeito, eis que lhes apareceram dois varões em vestes resplandecentes;
5 e ficando elas atemorizadas e abaixando o rosto para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais entre os mortos aquele que vive?
6 Ele não está aqui, mas ressurgiu. Lembrai-vos de como vos falou, estando ainda na Galiléia.
7 dizendo: Importa que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressurja.
8 Lembraram-se, então, das suas palavras;
9 e, voltando do sepulcro, anunciaram todas estas coisas aos onze e a todos os demais.
10 E eram Maria Madalena, e Joana, e Maria, mãe de Tiago; também as outras que estavam com elas relataram estas coisas aos apóstolos.
11 E pareceram-lhes como um delírio as palavras das mulheres e não lhes deram crédito.
12 Mas Pedro, levantando-se, correu ao sepulcro; e, abaixando-se, viu somente os panos de linho; e retirou-se, admirando consigo o que havia acontecido.

JOÃO 20
1 No primeiro dia da semana Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu que a pedra fora removida do sepulcro.
2 Correu, pois, e foi ter com Simão Pedro, e o outro discípulo, a quem Jesus amava, e disse-lhes: Tiraram do sepulcro o Senhor, e não sabemos onde o puseram.
3 Saíram então Pedro e o outro discípulo e foram ao sepulcro.
4 Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo correu mais ligeiro do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro;
5 e, abaixando-se viu os panos de linho ali deixados, todavia não entrou.
6 Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro e viu os panos de linho ali deixados,
7 e que o lenço, que estivera sobre a cabeça de Jesus, não estava com os panos, mas enrolado num lugar à parte.
8 Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu e creu.
9 Porque ainda não entendiam a escritura, que era necessário que ele ressurgisse dentre os mortos.
10 Tornaram, pois, os discípulos para casa.
11 Maria, porém, estava em pé, diante do sepulcro, a chorar. Enquanto chorava, abaixou-se a olhar para dentro do sepulcro,
12 e viu dois anjos vestidos de branco sentados onde jazera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés.
13 E perguntaram-lhe eles: Mulher, por que choras? Respondeu-lhes: Porque tiraram o meu Senhor, e não sei onde o puseram.
14 Ao dizer isso, voltou-se para trás, e viu a Jesus ali em pé, mas não sabia que era Jesus.
15 Perguntou-lhe Jesus: Mulher, por que choras? A quem procuras? Ela, julgando que fosse o jardineiro, respondeu-lhe: Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei.
16 Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, virando-se, disse-lhe em hebraico: Raboni! - que quer dizer, Mestre.
17 Disse-lhe Jesus: Não me Toque, porque ainda não subi ao Pai; mas vai a meus irmãos e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.

Notas sobre as "ressurreições"
Espero que tenham lido com atenção, pois a maioria dos cristãos nunca leu estes textos, agora reparem bem.... vejam:
a) Em Mateus, Maria Madalena e a "outra" Maria foram ver o Sepulcro, elas presenciaram um grande terremoto, viram um anjo descendo do céu, viram ele tirando a pedra. e os guardas cairam, Reparem que o o anjo manda os dicipulos irem para a Galiléia, onde mais tarde se encontram com Jesus e o próprio Jesus ordena que os discipulos vão a Galiléia, e que Maria ABRAÇA Jesus, nem um discipulo chega nem perto do túmulo.
b) Em Marcos já são três Mulheres, Maria Madalena, Maria Mãe de Tiago (pode ser a outra Maria) e Salomé.. mas notaram que a pedra já estava removida, notem, não há terremoto, não há anjo removendo a pedra...Existe apenas um anjo dentro do tumulo, e novamente ordena que os discipulos voltem para a Galiléia novamente nenhum discipulo vai ao tumulo.
c-) Em Lucas "elas" Maria Madalena, Maria Mãe de Tiago e Joana, (cade a SALOMÉ?) foram ao sepulcro, tabem econtraram a Pedra removida, sem terremoto, sem anjo jogando pedra e sem guarda, mas desta vez, tinha DOIS anjos dentro do tumulo, e não apenas 1 (UM) como afirma Marcos, (sem contar que considero o MOÇO de Marcos como um anjo), elas vão e chamam apenas PEDRO que vê o tumulo vazio.
d-) Em João, Maria Madalena (SOZINHA) foi ao Sepulcro, (Sentiram falta de Alguém?), a pedra já estava removida, novamente sem fenomenos descritos acima, ela Chamou Pedro e Outro Discipulo, (desta vez Pedro Não estava sozinho), e Aqui Jesus pede para Maria não Toca-la.... estranho não? pois é a MESMA Maria que ABRAÇOU Jesus em MATEUS.....

As Duas Ordens

A) João 21
1 Depois disto manifestou-se Jesus outra vez aos discípulos junto do mar de Tiberíades (Galiléia); e manifestou-se deste modo:
2 Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, Natanael, que era de Caná da Galiléia, os filhos de Zebedeu, e outros dois dos seus discípulos.

ATOS 1
4 Estando (Jesus) com eles, ordenou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual (disse ele) de mim ouvistes.
5 Porque, na verdade, João batizou em água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo, dentro de poucos dias.
6 Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntavam-lhe, dizendo: Senhor, é nesse tempo que restauras o reino a Israel?
7 Respondeu-lhes: A vós não vos compete saber os tempos ou as épocas, que o Pai reservou à sua própria autoridade.
8 Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e samária, e até os confins da terra.
9 Tendo ele dito estas coisas, foi levado para cima, enquanto eles olhavam, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos.

No verso "A" Jesus Encontra-se com os Discipulos na Galiléia, pois havia ordenado que eles estivessem lá, já no Verso "B" O mesmo Jesus Ordena que eles não se ausentassem de Jerusalém até a descida do Espírito Santo..... se desde a crucificação eles não sairam de Jerusalém até o Petencostes como estavam na Galiléia?

A Ascenção
Em Mateus não há ascenção, mas Jesus garante que ficará co eles até o fim dos dias (consumação dos séculos), novamente Mateus que atribuir a Jesus a profecia do Messias Eterno, Marcos diz que ele subiu ao céu e sentou a direita de D-us, sem maiores detalhes, parece que ocorreu em Jerusalém, em Lucas também há ascenção, mas com detalhes menores do que ele mesmo escreveu em Atos, João diz que Jesus estava na Galiléia e que simplesmente Pedro o contiuou seguindo. Como eu já afirmei antes é estranho que o fato mais importante (mais que a ressurreição, ao meu ver) tenha sido ignorado por dois biográfos.

Esta é a primeira parte de minha pesquisa, a segunda é referente as Cartas de “Paulo” e o Primeiro cisma, com a Igreja sob a liderança de Tiago, mas creio que aqui já está mais do que comprovado as contradições no NT, há também muitos outros pormenores que resolvi omitir para que a leitura não ficasse tão cansativa, por exemplo a questão do vinagre que em alguns Jesus bebe e em outros não, creio que algumas coisas que postei como “contradição” até possam ser explicadas, mas não todas. Como sempre digo é coisa demais errada.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

O VERDADEIRO MESSIAS

Descendente do Rei David, ele profetizará uma era de paz mundial.

O Messias será um ser humano normal, nascido de pais humanos. Conseqüentemente, é possível que até já tenha nascido.

Semelhantemente, o Messias será mortal. Finalmente, morrerá e deixará seu reino como herança para seu filho ou sucessor.

A tradição menciona que este será um descendente direto do Rei David, filho de Jesse, como está escrito, "Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes um renovo." (Isaías 11:1). Da mesma forma, em nossas orações, pedimos, "que o filho de David floresça," e "que a memória de Mashiach Ben David surja... perante você." Existem inúmeras famílias judias hoje que podem traçar sua descendência diretamente ao Rei David.

O Messias será o maior líder e gênio político que o mundo já viu. E, igualmente será o homem mais sábio que já existiu. Usará seus talentos extraordinários para precipitar uma revolução mundial que trará a justiça social perfeita para a humanidade, e influenciará todas as pessoas a servirem a D’us com coração puro.

O Messias também alcançara a profecia e se tornará o maior profeta da história, segundo somente para Moisés.

Qualidades especiais
O profeta Isaías descreveu seis qualidades com as quais o Messias será santificado:
"o espírito do D’us descansará nele, (1) o espírito de sabedoria e (2) compreensão, (3) o espírito do aconselhamento e (4) grandeza, (5) o espírito do conhecimento e (6) o temor a D’us" (Isaías 11:2). Em todas estas qualidades, o Messias superará qualquer outro ser humano.

O Messias não se deixará iludir pela falsidade e hipocrisia deste mundo. Terá o poder para entender o espírito da pessoa, conhecendo assim, seu registro espiritual completo podendo então julgar se é culpado ou não. Com relação a este poder, está escrito, "Deleitará-se pelo temor a D’us; não julgará pelo que seus olhos vêem, ou repreenderá pelo que seus ouvidos ouvem" (Isaías 11:3). Este é um sinal pelo qual o Messias será reconhecido. Porém, similarmente como o presente da profecia, este poder se desenvolverá gradualmente.

O Messias usará este poder para determinar em qual tribo cada judeu pertence. Então, dividirá a Terra de Israel em heranças terrestres onde cada tribo receberá sua parte. Começará com a tribo de Levi, determinando a legitimidade de cada Cohen e Levi. Com relação a isso o profeta escreve, "Ele purificará as crianças de Levi, e refinará-las como ouro e prata, para se tornarem portadoras de uma oferenda para D’us com honradez" (Malachi 3:3).

Metas e Missão
A missão do Messias tem seis partes. Sua tarefa principal é fazer com que todo o mundo retorne para D’us e Seus ensinamentos.

Ele também restabelecerá a dinastia real para os descendentes de David.

Ele supervisionará a reconstrução de Jerusalém, inclusive o Terceiro Templo.

Ele juntará o povo judeu na Terra de Israel.

Ele restabelecerá o Sanhedrin, o supremo tribunal religioso e as leis do povo judeu. Esta é uma condição necessária para a reconstrução do Terceiro Templo, como está escrito, "restituirei os teus juízes, como eram antigamente, os teus conselheiros, como no princípio; depois te chamarão cidade de justiça, cidade fiel. Sião será redimida pelo direito, e os que se arrependem, pela justiça “(Isaías 1:26-27). Este Sanhedrin também poderá reconhecer formalmente o Messias como rei de Israel.

Ele restabelecerá o sistema sacrifícios, como também as práticas do Ano Sabático (Shmitá) e o Ano Jubileu (Iovel).

Portanto, como Maimonides declara, "Se surgir um governador da família de David, submerso em Torá e em seus Mandamentos como David e seu antepassado, que siga tanto a Torá Escrita como a Oral, que conduza Israel de volta a Torá, fortalecendo a observância de suas leis e lutando em batalhas por D’us, então podemos assumir que ele é o Messias. E se for bem sucedido na reconstrução do Templo em seu local original e juntar o povo dispersado de Israel, sua identidade como Messias passa a ser uma certeza."

Influência mundial
Assim como os poderes do Messias se desenvolverão, sua fama também o fará. O mundo começará a reconhecer sua profunda sabedoria e virá buscar seu conselho. Portanto, ensinará toda a humanidade a viver em paz e seguir os ensinamentos de D’us. Os profetas, deste modo, prenunciam,
"Nos últimos dias acontecerá que o monte da casa do Eterno será estabelecido no cume dos montes, e se elevará sobre os outeiros, e para ele afluirão todos os povos. Irão muitas nações, e dirão: Vinde e subamos ao monte do Eterno, e à casa de D’us de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos e andemos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e as palavras do Eterno de Jerusalém. Ele (o Messias) julgará entre os povos e corrigirá muitas nações; estes converterão as suas espadas em relhas de arados, e suas lanças em podadeiras: uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra." (Isaías 2:2-4, Miquéias 4:1-3)

Na Era Messiânica muitas pessoas não-judias se sentirão compelidas a se converter ao Judaísmo como o profeta prenuncia, “Darei a todas as pessoas uma língua pura, para que possam chamar o nome de D’us, e todos possam servi-Lo de uma só forma” (Zacarias 3:9). Uma vez que o Messias se revele, todavia, convertidos não serão aceitos.

Ainda, Jerusalém se tornará o centro de adoração e instrução para toda humanidade. Deste modo D’us disse a Seu profeta, "Voltarei para Sião, e habitarei no meio de Jerusalém; Jerusalém se chamará cidade fiel; e o monte do Eterno, monte santo " (Zacarias 8:3).

Então começará o período em que os ensinamentos de D’us serão supremos sobre toda humanidade, como está escrito, "O Eterno reinará no monte Sião e em Jerusalém; perante os seus anciãos (ele revelará sua) glória " (Isaías 24:23). Todas as pessoas virão para Jerusalém buscando D’us. O profeta Zacarias descreve este fato graficamente quando diz, "Virão muitos povos, e poderosas nações buscar em Jerusalém o Eterno e suplicar a Seu favor...naquele dia sucederá que pegarão dez homens, de todas as línguas das nações, pegarão, sim, na orla da veste de um judeu, e lhe dirão: Iremos convosco, porque temos ouvido que D’us está convosco." (Zacarias 8:22-23).

Em Jerusalém, o povo judeu será estabelecido como professores espirituais e morais de toda humanidade. Naquele tempo, Jerusalém se tornará a capital espiritual do mundo.

Na Era Messiânica, todas as pessoas acreditarão em D’us e proclamarão Sua Unidade. Desta forma, diz o profeta, "O Eterno será rei sobre toda terra; naquele dia um só será o Eterno, e um só será seu nome.”(Zacarias 14:9).

Paz e Harmonia
Na Era Messiânica, inveja e competições pararão de existir, e no lugar delas haverá abundância de coisas boas e todos os tipos de gentilezas serão tão normais quanto a poeira. Os homens não travarão ou se prepararão para guerra, como o profeta prenuncia,
". Uma Nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra.” (Isaías 2:4).

Na Era Messiânica, todas as nações viverão pacificamente juntas. Semelhantemente, pessoas de todas os níveis viverão juntas em harmonia. O profeta comenta este fato alegoricamente quando diz, "O lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo se deitará junto ao cabrito; o bezerro, o leão novo e o animal cevado andarão juntos, e um pequenino os guiará. A vaca e a ursa pastarão juntas, e as suas crias juntas se deitarão; o leão comerá palha como o boi.” (Isaías 11:6-7).

Embora o Messias influencie e ensine toda humanidade, sua missão principal será trazer o povo judeu a D’us. Deste modo, o profeta diz, "Porque os filhos de Israel ficarão por muitos dias sem rei, sem príncipe, sem sacrifício, sem coluna, sem estola sacerdotal ou ídolos do lar. Depois tornarão os filhos de Israel e buscarão ao Eterno seu D’us, e a Davi, seu rei; e nos últimos dias, tremendo se aproximarão do Eterno e de sua bondade" (Oséias 3:4-5). Igualmente lemos, "O meu servo Davi reinará sobre eles; todos eles terão um só pastor, andarão nos meus juízos, guardarão os meus estatutos e os observarão.” (Ezequiel 37:24).

Ao passo que a sociedade avança em direção a perfeição e o mundo se torna cada vez mais religioso, a principal ocupação da humanidade será conhecer a D’us. A verdade será revelada e o mundo inteiro reconhecerá que a Torá é o verdadeiro ensinamento de D’us. É o que o profeta quer dizer quando escreve, "...a terra se encherá de conhecimento do Eterno, como as águas cobrem o mar” (Isaías 11:9). Da mesma forma, toda a humanidade atingirá os níveis mais altos de Inspiração Divina sem qualquer dificuldade.

Embora o homem ainda tenha o livre arbítrio na Idade Messiânica, ele terá todo o incentivo para fazer o bem e seguir os ensinamentos de D’us. Será como se o poder do mal estivesse totalmente aniquilado. É o que o profeta prenuncia, "porque está é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Eterno. Na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei...não ensinará jamais cada um ao seu irmão dizendo: conheça D’us, porque todos Me conhecerão, desde o menor até o maior deles” (Jeremias 31:33-34).

O profeta também diz em nome de D’us, "Darei vos um coração novo, e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne” (Ezequiel 36:26), ou seja, a inclinação em direção ao bem estará tão fortalecida no homem que este não seguirá suas tentações físicas. Pelo contrário, irá constantemente se fortalecer espiritualmente e andará em direção a servir a D’us e seguir Sua Torá. Este é o significado da promessa da Torá: "E abrirá o Eterno, teu D’us, teu coração e o coração de tua descendência, para amares ao Eterno, teu D’us, com todo o coração e com toda tua alma, para que vivas” (Deuteronômio. 30:6).

Prática religiosa
O Messias não mudará nossa religião de forma alguma. Todos os mandamentos vão estar ligados à Era Messiânica. Nada será adicionado ou extraído da Torá.

Há uma opinião que diz que os únicos livros da Bíblia que serão regularmente estudados na Era Messiânica são os Cinco Livros de Moisés (o Pentateuco) e o Livro de Ester (Meguilat Ester). A razão para isto é que todos os outros ensinamentos dos profetas são derivados da Torá, e já que o Messias revelará todos os significados da Torá à perfeição, a escrita profética não será mais necessária.

O sistema de sacrifícios será restabelecido na Era Messiânica. Porém, só será aceito o sacrifício de ação de graças, pois já que o coração do homem será circuncidado o desejo de pecar não mais existirá e os sacrifícios que serviam para se reconciliar e reparar o erro não serão necessários. Conseqüentemente as únicas rezas que existirão serão as de ação de graças.

Nossos profetas e sábios não anseiam pela Era Messiânica para que possam mandar no mundo e dominar a humanidade. Também não desejam que as nações os honre, ou que possam ser capazes de comer, beber e serem felizes. Só desejam uma coisa: estarem livres para poderem se envolver com a Torá e sua sabedoria. Não querem que nada os atrapalhe ou distraia, pois, desta forma podem se empenhar para serem merecedores da vida no Mundo Vindouro.

*Do livro: “The Handbook of Jewish Thought” (Vol. 2). Publicado pela Maznaim. Trechos reproduzidos aqui com permissão.